terça-feira, 17 de maio de 2011

Vergonhoso, absurdo...

Minha gente, minha gente... onde esse País vai parar????

Recebi a notícia abaixo, achei até que fosse pegadinha, mas me informaram que isso foi noticiado no Fantástico do dia 15/05/11, não consigo acreditar que existam pessoas nesse país que realmente tenham a cara de pau e a capacidade de fazer esse tipo de coisa, ainda mais, que existam pessas que deixam esse tipo de barbaridade acontecer.

Bom, nem precisa ser nenhum expert no assunto, ou melhor, nenhum culto, para ter a certeza que quanto mais BURRA a nossa população, melhor para os bolsos dos FILHOS DA P***** que enrriquecem em seus cargos de liderança, é mais fácil manipular ignorantes.

A próxima ordem será que nenhum candidato a vaga de emprego em qualquer setor que seja possa ser reprovado devido a problemas com escrita e fala, para evitar "preconceito lingüístico", sob penalidade de multa severa. 


Nem precisa pensar muito no futuro, nosso ex-presidente que ficou 8 anos no poder, é semi-analfabeto. Logo, logo, vão abolir a escola, não vai ter serventia...

Ahhh e se tiver algum erro linguístico no texto, num to nem aí, afinal nem preciso me preocupar mais com isso...
  

Edição do dia 17/05/2011

17/05/2011 08h34 - Atualizado em 17/05/2011 09h33

Aboliu-se o mérito e agora aprova-se a frase errada para não constranger

Alexandre Garcia comenta o livro de português, abonado pelo MEC, que defende que não há o errado na língua portuguesa, mas o inadequado.

Na semana passada, foi distribuído para quase meio milhão de alunos um livro de português que defende um novo conceito sobre o uso da língua portuguesa. Não teria mais certo ou errado, e sim adequado ou inadequado, dependendo da situação. O Ministério da Educação esclareceu que a norma culta da língua portuguesa será sempre a exigida nas provas e avaliações.
Quando eu estava no primeiro ano do grupo escolar e falávamos errado, a professora nos corrigia, porque estava nos preparando para vencer na vida. É notório que o conhecimento liberta, forma eleitores e contribuintes conscientes, gente que cresce e faz o país crescer.
É notório que o conhecimento vem pela educação na escola, em casa e na vida. E é óbvio que a raiz de tudo está na capacidade de se comunicar, na linguagem escrita que transmite e difunde o conhecimento e o pensamento. Isso é o que diferencia o homem dos outros animais.
A educação liberta e torna a vida melhor, nos livra da ignorância, que é a condenação à vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo.
Pois, ironicamente, esse livro se chama "Por uma vida melhor". Se fosse apenas uma questão lingüística, tudo bem, mas faz parte do currículo de quase meio milhão de alunos. E é abonado pelo Ministério da Educação. Na moda do politicamente correto, defende-se o endosso a falar errado para evitar o preconceito lingüístico.
Ainda hoje, todos viram o chefão do FMI algemado. Aqui no Brasil, ele não seria algemado porque não ofereceria risco. No Brasil, algemas constrangem os detidos. Aqui, os alunos analfabetos passam automaticamente de ano para não serem constrangidos. Aboliu-se o mérito e agora aprova a frase errada para não constranger.
A Coréia saiu arrasada da guerra através de duas ou três décadas de educação rígida. A China, que há poucos anos estava atrás do Brasil, sabe onde está indo a razão de 10% ao ano do PIB: com educação rígida, tradicional, competitiva e premiando o mérito. Aqui, estamos apontando para o sentido contrário.






quarta-feira, 4 de maio de 2011

O colégio onde eu estudava quando menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral.

Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa.

Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente iria ter um papel para representar.

Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco.

Escolheram uma colega minha para o desempenho principal.

A mim coube uma ponta de pouca importância.

Minha decepção foi imensa.

Voltei para casa em prantos.

Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história entre lágrimas e soluços.

Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo :
- Que é isso que você está vendo ?

- Um relógio de ouro com mostrador e ponteiros.

Em seguida mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta :

- O que você está vendo ?

- Ora mamãe, aí dentro parece haver centenas de rodinhas e parafusos.

Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento.
Entretanto, calmamente ela prosseguiu :

- Este relógio tão necessário ao seu pai e tão bonito seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos.

Nós nos entre fitamos e no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi que sem que ela precisasse dizer mais nada.

Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida, aprendi com a máquina daquele relógio quão essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos.

Não importa que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos.

E percebi também que se o esforço tiver êxito o que menos importa são os aplausos exteriores.
O que vale mesmo é a paz de espírito do dever cumprido.

Bjus no coração!
Namastê!